terça-feira, 1 de setembro de 2009

leishmaniose ou calazar


A leishmaniose ou calazar é uma doença causada por um protozoário (microorganismo) denominado Leishmania. Em algumas regiões também é conhecida por "doença de Bauru". Ela acomete cães, canídeos (lobos), roedores silvestres e o homem. Raramente os gatos são afetados. A transmissão ocorre através da picada de insetos específicos (Lutzomyia longipalpis) conhecidos no Brasil como mosquito-palha, birigüi e outros.
O Norte e Nordeste do Brasil detém a maioria dos casos de leishmaniose. No entanto, a doença tem se manifestado em outras regiões do país, causando preocupação por se tratar de uma zoonose, doença que pode ser transmitida do animal para o ser humano.

A leishmaniose apresenta-se no cão com sinais de emagrecimento progressivo, aumento do baço e fígado, crescimento exagerado das unhas e ferimentos na pele que nunca cicatrizam. Nem sempre todos esses sintomas estão presentes, e o animal pode ter leishmaniose sem manifestar sinal algum. Algumas doenças como a sarna negra podem ser confundidas com a forma cutânea do calazar. Por isso, apenas com exames laboratoriais é possível diagnosticar o calazar. Somente o exame clínico pode levar a afirmações precipitadas.

No ser humano, a leishmaniose apresenta diversas manifestações (na pele ou orgãos). Se diagnosticada a tempo, pode ser tratada com grandes chances de cura.

O tratamento nos cães existe e é utilizado a décadas em países europeus. No Brasil, alguns cães são tratados, mas existe resistência de orgãos públicos quanto a isso. A alegação é que animais que recebem tratamento podem continuar como reservatórios da doença após curados. Por esse motivo, o sacrifício dos doentes e portadores é indicado pela lei.


fonte: biociencia.spaces.live.com
postagem: Luan Costa




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